Patos segue na bandeira amarela, enquanto 21 municípios avançam para a verde no Plano Novo Normal

Laryssa Cristiny

02/11/2020
16:23

Desde junho, o Estado da Paraíba vem adotando medidas de retomada das atividades de forma gradual, através do Plano Novo Normal que regularmente apresenta recomendações para os municípios paraibanos. A partir dessa segunda-feira (02), já entra em vigor a 11ª avaliação.

O estudo mostra também uma comparação com a avaliação passada, havendo aumento no quantitativo das bandeiras verdes e uma queda nas bandeiras amarela e laranja. A classificação de 44 municípios foi mudada.

O percentual de novos casos, a letalidade (número de óbitos), percentual de isolamento social e ocupação dos leitos da rede hospitalar da região, são alguns fatores responsáveis pela mudança das bandeiras.

Nessa avaliação, 16 municípios que estavam na bandeira verde e seis que estavam na laranja mudaram para a bandeira amarela. Dois que estavam na amarela mudaram para a bandeira laranja, que agora tem apenas 6% do total. E 21 passaram da amarela para a verde, que agora tem 14% do total de cidades.

Eventos e aulas presenciais só são recomendados em cidades que estejam classificadas com a bandeira verde, da mesma forma comícios e qualquer evento de cunho político ou não, que causa aglomerações. Patos, João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Santa Rita continuam na bandeira amarela.

Desde a avaliação passada, as ocupações dos leitos de UTI de adultos na Paraíba aumentaram 8,72% na 1ª Macrorregião de Saúde, enquanto que na 2ª redução de 11,15%. Já na 3ª uma redução de 5,15% do número total de leitos ocupados.

Daniel Beltrammi, secretário executivo de saúde do estado da Paraíba, afirmou que o aumento ocorrido na 1ª Macrorregião deixa as autoridades em nível de atenção, mas não depende somente delas: ““É fundamental reforçar as medidas não farmacológicas de combate à Covid-19 que devem ser praticadas todos os dias, por toda população paraíbana: o uso ostensivo de máscaras, a lavagem das mãos e a manutenção do distanciamento social o quanto possível. Essas são as ações que mais salvam vidas em todo mundo”, reforçou.

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